Espaço digital da disciplina Jornalismo Online, do Curso de Jornalismo da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, ministrada pela prof. Raquel Ritter Longhi.
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quarta-feira, 31 de março de 2010
Jornalistas e programadores, uni-vos!
Dos códigos de fonte aos Sistemas de Gerenciamento de Conteúdos
Da década de 90 para cá, criar e administrar o conteúdo de um site ficou mais fácil e acessível. Se antes era necessário uma “alfabetização” em códigos html, hoje a função pode ser desenvolvida por qualquer usuário da internet. A disponibilização de plataformas livres de publicação de conteúdo, como o Joomla, permitem a construção de páginas na web. Além disso, espaços em servidores gratuitos possibilitam que um maior número de usuários tornem-se ativos na elaboração de conteúdo para a rede. Esse cenário cria um novo fluxo de informações na internet, fazendo o ciberjornalista repensar a prática da profissão, o que não significa uma ameaça ao seu trabalho, mas uma característica intrínseca do meio.
Servidores gratuitos:
http://freejoomlas.com (este já vem com o joomla instalado)
Claudia Xavier
João Schmitz
Para ser blogueiro agora basta ter um e-mail
segunda-feira, 29 de março de 2010
CMI e Wikinotícias - política editorial versus liberdade?
Todo o material recebido é disponibilizado na página do CMI, contudo, devido a essa liberdade de publicação, começaram a surgir materiais contrários a política editorial do site de cunho racista, discriminatório, entre outros. Na tentativa de não censurar essas opiniões foi criada a seção de artigos escondidos, que pode ser acessada por qualquer leitor, mas não está na área principal do site.
Já o Wikinoticias, versão em português do Wikinews, segue à risca a filosofia wiki. Não tem nenhuma espécie de política editorial, e para publicar uma notícia você nem mesmo precisa estar cadastrado. Basta digitar o título da notícia e entrar numa tela de edição. É ai que a simplicidade dele desaparece, e ele pode se mostrar um empecilho à idéia de "cada cidadão ser um repórter". Para editar a notícia é necessário estar acostumado com os padrões da Wikipédia, e a quantidade de marcações na página pode assustar o usuário leigo.
Ingleses cansados de analisar
Um dos fatores que podem ter influenciado na queda de interesse do público inglês, além da aridez do tema, é a dificuldade de leitura dos documentos digitalizados.
Diego Vieira, Jéssica Camargo e Luiza Lessa
A quebra de fronteiras: o jornalismo colaborativo e a imersão do leitor nas redações
O sites que tem seus conteúdos sustentados de forma participativa variam em sua quantidade e credibilidade de notícias. Isso ocorre porque são dependentes de uma produção que nem sempre é fiel ao veículo.
Em nossa observação, encontramos dois exemplos opostos em muitos sentidos. O Winotícias, site colaborativo da já conhecida plataforma Wikipedia tem a proposta de abranger um conteúdo tradicional, ou seja, notícias da atualidade, divididas em editorias, direcionadas para um universo maior de público. Porém, o Wikinotícias se encontra defasado, pois a freqüência de colaborações atinge uma notícia por dia, sendo que o destaque da página principal é sobre o terremoto do Chile, ocorrido há quase um mês.
Por outro lado, nos deparamos com o Slashdot, que já em sua proposta se diferencia do Wikinotícias: possui um público-alvo direcionado. Os usuários enviam seus textos que passam por uma mediação. Pode-se colaborar anonimamente. São matérias que fogem do noticiário geral, direcionadas ao universo denominado “Nerd”. As atualizações são constantes e numerosas, comprovando a eficácia do modelo.
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Uma experiência interessante e inovadora nesse contexto foi promovida pelo jornal britânico The Guardian. Foi lançada uma campanha de análise de documentos públicos a respeito dos gastos parlamentares. A novidade é que os usuários do portal fazem essa triagem, criando assim um banco de dados com as informações contidas em milhares de páginas de documentos. Foram disponibilizadas 458.832 páginas de documentos. Até hoje, 219.685 páginas foram revisadas por 26.150 leitores.
O sistema funciona de forma simples. O usuário tem acesso à página, e depois da análise só tem a responder um questionário simples, composto de duas questões: o tipo de documento e o nível de interesse que o conteúdo pode oferecer à reportagem. Isso auxilia os repórteres a direcionarem suas investigações. É uma grande jogada do The Guardian, que aproveita da voluntariedade dos leitores para obter informações e banco de dados sem demandar tempo dos profissionais.
Tomás, Erich e Thiago
O público faz a notícia
No CMI, um coletivo de editores realiza a mediação do conteúdo antes de publicado. Após o colaborador enviar o texto, áudio ou vídeo, o material será analisado de acordo com a política editorial do site. O mediador pode publicar a matéria na página principal ou, em caso de desrespeito aos princípios pré-estabelecidos, na seção artigos escondidos.
Qualquer pessoa pode fazer parte do coletivo de editores e participar da gestão do site, desde que aceite os princípios e a política editorial. Os grupos são formados por pelo menos cinco voluntários, com pelo menos uma pessoa que possua um mínimo conhecimento de informática.
Ao contrário do CMI, o Wikinotícias não possui um mediador que analisa o conteúdo antes da publicação. Assim, todos podem ser colaboradores e editores do site. No entanto, existe a função de administrador, que protege e elimina páginas com informações falsas, bloqueia usuários e edita a interface do Wikinotícias.
Nesses dois exemplos, podemos perceber duas formas diferentes de hipertexto. No primeiro caso, temos o hipertexto colagem, no qual as reportagens passam por uma equipe de editores que decidem quais contribuições podem ser publicadas. Já o segundo é um caso de hipertexto cooperativo, já que todos os indivíduos são ao mesmo tempo colaboradores e editores.
Apuração participativa no The Guardian
Em junho do ano passado, quando Marcelo Trasel observou a movimentação das investigações das despesas de membros do parlamento proposta pelo jornal britânicoThe Guardian, 200.986 documentos já haviam sido verificados. Desde então, 18.698 foram analisados e, atualmente, 239.148 ainda aguardam análise.
O site permite que qualquer cidadão tenha acesso às informações, sem necessidade de cadastro. O colaborador pode escolher um documento ou parlamentar específico para investigar, ou optar pela seleção aleatória feita pelo site. A função do internauta é auxiliar a redação do jornal no processo de investigação, respondendo um questionário com opções que definem se o documento é jornalisticamente pertinente.
Claudia Mebs, Nayara D'Alama, Rosielle Machado e Thayza Melzer
Nem tão independentes
Já o Slashdot.org oferece a possibilidade do usuário se cadastrar para a submissão do conteúdo, neste caso o material terá identificação de autoria. Outra opção é postar de forma anônima, onde o autor será identificado como “anonymous coward”. Todo material é enviado à equipe de edição, que aprova ou rejeita o material. O processo também tem a participação do usuário, que pode avaliar artigos produzidos por terceiros.
Ambos os sites permitem que o usuário comente matérias já postadas, interagindo com o autor e debatendo o assunto publicado, inclusive de forma anônima.
Diego Vieira, Jéssica Camargo e Luiza Lessa
Webjornalismo participativo aproxima jornalistas e público
Um diferencial do webjornalismo participativo é a chamada apuração distribuída, em que os leitores auxiliam os jornalistas na verificação de informações. O site do jornal The Guardian usa esta nova ferramenta na investigação de documentos do poder público. Os usuários respondem um questionário indicando o que é interessante, o que não é, o que já é conhecido e principalmente o que acreditam necessitar de maior apuração. Na página principal, são disponibilizados os documentos mais revisados nas últimas 48 horas. Além disso, os usuários têm acesso a quantidade de páginas de dados que já foram analisadas e as que ainda precisam ser.
O site do The Guardian é um exemplo de participação do público na produção de notícias e pautas. Esta interação é uma tendência dentro do webjornalismo, já que o trabalho do jornalista é produzir conteúdo para alguém e esse retorno se faz necessário.
Berenice dos Santos, Claudia Xavier e Daniela Bidone
quarta-feira, 24 de março de 2010
Colaboração. Com ou sem edição?
Dirk Ruhland
João Schmitz
Seu texto é nosso
Desde 2005, o Wikinews (no Brasil, Wikinotícias) publicou 6.053 notícias em Português; sua versão em inglês já publicou mais de 10 mil matérias. O site possui, além do manual de estilo das páginas, um pequeno guia de redação, além de recomendações políticas e éticas, tanto para com os membros do site como para as fontes. A medida que a comunidade reconhece o trabalho de um colaborador cadastrado no Wiki, ele pode tornar-se administrador, tendo alguns privilégios como bloquear e eliminar páginas e restringir a ação de alguns usuários.
A falta de jornalistas gatewatchers pode levar o leitor a questionar a veracidade das informações do site. Mesmo com essa dúvida, o projeto é a consolidação da filosofia Wiki na informação jornalística: feita, editada e lida pelo próprio internauta.
Bárbara Lino e Diego Cardoso
Nosso conteúdo para sua pesquisa
Agora, na página do projeto, o usuário pode marcar os recibos dos parlamentares com tags, dizendo se esse documento deve receber mais atenção dos jornalistas ou não.
A análise de gastos do legislativo faz parte de um projeto maior - o Data Store. Com o lema "use nosso conteúdo para incrementar seu site", o Guardian pretende criar um grande banco de dados para consulta pública.
Um jornalista pode encontrar no site desde informações sobre as universidades do Reino Unido que pagam melhor seus seniors, até um mapa com as maiores incidências de gravidez na adolescência na Inglaterra.
Todos os dados estão disponíveis para download. É o início de um processo de transformação das empresas midiáticas. Num primeiro momento, jornais, revistas, rádios e TV's. Depois, provedoras de informação multimídia. E agora, banco de dados e informações sobre seu país e o mundo.
Bárbara Lino e Diego Cardoso
quarta-feira, 17 de março de 2010
O novo Estadão.com e a edição colaborativa
Ranquear páginas por acessos pode mostrar certo descompromisso dos leitores, que muitas vezes chegam àquela página por outros meios. O Estadão cobra dos internautas um login – quem quer comentar, deve seguir alguns passos no site, mostrando aí mais interesse e até engajamento, evitando de uma certa maneira a banalidade dos comentários anônimos.
terça-feira, 16 de março de 2010
Plano da disciplina
Turma de segunda:
Turma de quarta:
segunda-feira, 15 de março de 2010
Edição jornalística e entretenimento no portal R7
A presença de matéria referente a um programa da Record entre as mais acessadas é uma peculiaridade do site que pertence ao mesmo grupo da emissora. O assunto não aparece em sites da concorrência, como o G1, por exemplo. No entanto, mesmo sendo a mais acessada, a notícia não está presente na edição jornalística, o que corrobora a hipótese de D’ANDREA e MACIEL (2009), que, a partir da análise do site da Folha de São Paulo, concluíram que a edição jornalística nem sempre leva em conta as preferências do público perceptíveis a partir do ranking de mais lidas. Cabe ressaltar, que no período de uma hora em que analisamos o portal R7, foi posicionada matéria sobre o BBB10 entre seus destaques principais e houve apenas uma alteração de conteúdo na home, seção mais lidas, onde a matéria da Gretchen caiu para segunda posição para “Renata Fan se recusa a rebater Datena”
Diego Vieira, Jessica Camargo
A palavra é do leitor!
No cenário do ciberjornalismo se observa cada vez mais uma priorização de uma edição mista, ou seja, não se leva em consideração só a jornalística, mas também o site propõe uma ampla participação de seus leitores a partir de uma edição colaborativa. O site do jornal Estado de São Paulo prioriza os comentários dos internautas e a interação deles com o portal. Como se estabelece esta relação?
Há uma área específica onde as notícias são hierarquizadas de acordo com o número de comentários recebidos. Hoje, por exemplo, a mais comentada possui 717 postagens sobre o lançamento da candidatura presidencial do José Serra. Mas isto vai de encontro à idéia de que a seção de entretenimento recebe mais acessos e comentários do que as outras editorias. No caso do Estadão, das dez mais comentadas apenas duas não eram relacionadas a economia e política.
Rosielle Machado, Thayza Melzer e Thiago Verney
A edição jornalística e a preferência do público
Durante o período analisado, não houve atualização das manchetes e as notícias mais lidas permaneceram as mesmas.
Berenice dos Santos, Claudia Xavier e Daniela Bidone
Aspectos gerais de padrões de edição no ciberjornalismo - comparação entre o nacional e internacional
As notícias estão hierarquizadas de forma vertical na página - a manchete está no topo e as seguintes abaixo. As matérias estão distribuidas em apenas uma coluna na página. O título da manchete é discreto: se não fosse por essa disposição vertical, o leitor dificilmente notaria a importância da notícia.
Dentre as matérias mais lidas, poucas são as de entretenimento. Os destaques são as manchetes e matérias de política. Ocorre da mesma forma com as mais comentadas.
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Observamos também alguns veículos de outros países como o El País da Espanha, o Clarín da Argentina, e La Repubblica da Itália. Todos seguem o mesmo padrão da verticalidade, porém não estão subdividos em áreas como a Folha Online.
O Clarín faz grande uso de outros recursos como vídeos e fotografias, enquanto o El País apresenta grande quantidade de títulos, 22. Já o La Repubblica é que mais se parece com a Folha Online trazendo o layout com diferentes segmentações.
Suélen Ramos Vieira; Tomás Petersen; Erich Casagrande
Edição e participação colaborativa do site R7
Em ambos os sites, as manchetes de destaque (posicionadas no canto superior direito) são em geral de economia e política, preocupando-se em atribuir maior relevância para esses assuntos. Apesar disso, na seção colaborativa do R7, percebe-se que as notícias mais lidas são de conteúdo esportivo ou de entretenimento. A manchete das 11h de hoje estava na 5ª posição das "Mais lidas", o que confirma a conclusão dos autores Carlos D'Andrea e Gabrielle Maciel de que os assuntos de preferência do público nem sempre são os mesmos que editores destacam na publicação.
Na página inicial do R7 há mais espaço para notícias de entretenimento, disponibilizados seguindo as características do meio online: vídeos, fotos e textos.
Claudia Mebs, Luiza Lessa, Nayara D'Alama
sexta-feira, 12 de março de 2010
E-readers flexíveis
Lembrando toda a discussão sobre o fim - ou não - do papel, mais especificamente, do jornalismo impresso, algumas empresas estão desenvolvendo soluções eletrônicas que tentam proporcionar ao usuário uma experiência mais próxima possível de uma leitura convencional.
O Skiff Reader, por exemplo, apresentado durante a Consumer Electronics Show (CES 2010), em Las Vegas, tem uma tela flexível de 11.5 polegadas.
A LG, por sua vez, está desenvolvendo um e-reader que tenta imitar o formato de um jornal, com 19 polegadas.
Esses equipamentos trabalham com um sistema de venda de conteúdo digital. Grandes jornais, como o Wall Street Journal e o New York Times, já possuem versões para e-readers (como o Kindle, da Amazon). Será prático substituir os jornais impressos por leitores eletrônicos?
quinta-feira, 11 de março de 2010
Ferramentas digitais para jornalistas, agora em Português
quarta-feira, 10 de março de 2010
Três telas e um jornal
O atual CEO da Microsoft, Steve Ballmer, defende as “três telas”: conteúdo no celular, computador e televisão (através de um videogame). Pense agora num conteúdo jornalístico rodando nesses três suportes. Qual seria o futuro? Nem os especialistas podem prever.
O texto de Ramón Salaverria e GARCÍA-AVILLÉS indica caminhos para a convergência midiática no Jornalismo. Sem perspectivas concretas, mas com poucas certezas: não é qualquer profissional que poderá segurar a barra. Surge o jornalista polivalente, que edita vídeo, áudio, imagens, além das famigeradas funções do repórter.
Além do profissional, os suportes também precisarão ser aperfeiçoados, adequando-se à competitividade do mercado em plena era digital. Não basta apenas transpor conteúdos do jornal – esta deve ser uma opção, e não a única. Recursos multimídia podem e devem ser bem explorados. Afinal, se temos três telas e um jornal para trabalhar, por que não aproveita-los?
Diego Cardoso, Dirk Ruhland, Hermano Buss e João Schmitz
segunda-feira, 8 de março de 2010
Desafios da convergência
De acordo com a vertente do determinismo, a tecnologia é a propulsora da convergência no jornalismo. Mas existem outros fatores que influenciam a produção e recepção de informações no cenário digital, como economia e cultura de uma sociedade. A mudança na produção exige do jornalista novas habilidades. Além de captar informação, ele também a gerencia. A multifuncionalidade desse profissional se aplica na forma como ele vai trabalhar a informação (edição de vídeos e áudio, produção de textos, fotos e infográficos) e na maneira como ele vai distribuir esse conteúdo no espaço digital.
A integração das redações reproduz a nova tendência de um mesmo profissional trabalhar com diversas mídias, relacionando-as. Nesses novos ambientes de produção, o conteúdo é pensado de maneira que se adeque às plataformas que a empresa trabalha. Apesar da integração de redações ser bastante discutida no meio acadêmico, na prática ainda é pouco utilizada. Para aplicação efetiva da convergência jornalística dentro de uma redação, a empresa terá que investir na reestruturação do espaço físico, na relação entre os profissionais, na atualização dos jornalistas com o novo método de trabalho e com as novas tecnologias. Os jornalistas que estão há mais tempo nas redações podem ter problemas de adaptação, e por isso devem ser conscientizados de que o meio digital é mais uma ferramenta para um jornalismo de qualidade do que uma ameaça.
O perfil do jornalista na convergência digital
Essa realidade traz conseqüência para o profissional que lida com a informação. Antes se trabalhava em apenas uma área da comunicação – vídeo, áudio, impresso. Com a integração das redações os jornalistas devem aprender a produzir conteúdo em todas as plataformas. Além dos conhecimentos técnicos, é exigido dos profissionais a capacidade de desenvolver a informação nos diferentes meios e saber em qual formato pode-se explorar melhor um determinado assunto. Isso implica em mais horas de trabalho e em maior produtividade. Deste modo, pode haver uma queda da qualidade do produto final ou resultar em um jornalista mais completo capaz de utilizar os diversos recursos tecnológicos para trabalhar a notícia da maneira mais interessante, e se possível, convergindo todos os meios de comunicação.
Claudia Mebs, Nayara D'Alama, Thayza Melzer
Convergência Midiática e a Qualidade do Produto
Uma das conseqüências da convergência é a polivalência do jornalista, que passa a assumir mais funções e ter obrigação de compreender a linguagem, tecnologia e possibilidades dos meios, ampliando sua visão do processo. Outra mudança é que os meios antes concorrentes passam a ser aliados. Como exemplo disso podemos ver o jornal impresso, que em seu site pode ter vídeos, podcasts e hiperlinks que complementam a informação.
Esse fenômeno pode ser interessante para o público, que tem possibilidade de aprofundar seu acesso à informação – entretanto, para os profissionais da área isso acaba sendo um problema. Há o risco de seus produtos se tornarem mais superficiais, pois enquanto aumenta o número de meios para o qual um mesmo jornalista trabalha, a qualidade de cada produto pode diminuir.
Claudia Xavier, Luiza Lessa, Rogério Moreira e Rosielle Machado
Os desafios da polivalência jornalística
Esse contexto influencia diretamente no perfil do profissional. É exigida uma polivalência a ele no sentido de produzir conteúdos para diversas mídias, o que, ao menos para o ciberjornalismo, ainda é muito influenciado pelos meios tradicionais. O desafio é: como unir estas diferentes formas de narrativas em um só meio que integre estas plataformas? Este pensamento conjuntural para o jornalista é de extrema importância para desenvolver nele novas capacidades antes não determinadas na prática.
Erich Casagrande, Thiago Verney e Tomás Mayer
quarta-feira, 3 de março de 2010
Estudo traça novo perfil do leitor de notícias nos EUA
terça-feira, 2 de março de 2010
Textos online para a disciplina
Texto 1: La convergencia tecnológica en los medios de comunicación:
retos para el periodismo. Ramón SALAVERRÍA; GARCÍA-AVILLÉS.
http://www.raco.cat/index.php/
Texto 4: Webjornalismo participativo e a produção aberta de notícias.
Primo/Träsel.
http://www6.ufrgs.br/limc/
Texto 6: Modus operandi digital: reflexões sobre o impacto das mídias
sociais nas empresas informativas. Elisabeth Saad
http://www.compos.org.br/data/
Texto 7: Webnotícia: propuesta de modelo periodístico para la WWW. Capítulo 3: Lenguajes periodísticos. CANAVILHAS, João. http://www.livroslabcom.ubi.pt/sinopse/canavilhas-webnoticia.html