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segunda-feira, 8 de março de 2010

Convergência Midiática e a Qualidade do Produto

Segunto Ramón Salaverría, a convergência midiática pode ser vista através de três vertentes. A primeira coloca a tecnologia como a única desencadeadora da convergência de mídias e é por isso chamada determinismo tecnológico, já que a convergência jornalística seria uma conseqüência direta da digitalização. A segunda leva em conta outros motivos além do tecnológico, como fatores sociais, culturais e econômicos. A terceira define a convergência como um processo: existem vários graus, desde a setorização de uma empresa de comunicação até a integração total.

Uma das conseqüências da convergência é a polivalência do jornalista, que passa a assumir mais funções e ter obrigação de compreender a linguagem, tecnologia e possibilidades dos meios, ampliando sua visão do processo. Outra mudança é que os meios antes concorrentes passam a ser aliados. Como exemplo disso podemos ver o jornal impresso, que em seu site pode ter vídeos, podcasts e hiperlinks que complementam a informação.

Esse fenômeno pode ser interessante para o público, que tem possibilidade de aprofundar seu acesso à informação – entretanto, para os profissionais da área isso acaba sendo um problema. Há o risco de seus produtos se tornarem mais superficiais, pois enquanto aumenta o número de meios para o qual um mesmo jornalista trabalha, a qualidade de cada produto pode diminuir.

Claudia Xavier, Luiza Lessa, Rogério Moreira e Rosielle Machado


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