Desde o começo, a internet mostrou possibilidades de criar-se um novo tipo de narrativa jornalística. Esse modelo incipiente, era baseado apenas em imagens e hiperlinks. Mas o que MCADAMS (2005) mostra em A new form of storytelling é a evolução proporcionada pelo software Flash.
O Flash é o único que possibilita a integração entre as mídias existentes: o vídeo, representando a linguagem televisiva; o texto e fotos do impresso; o áudio como linguagem própria do rádio, etc. A partir disso abrem-se duas vertentes possíveis. A justaposição, conceito mais simples e utilizado, baseado apenas na colocação de várias mídias diferentes sem integração entre si.
Por outro lado, há a integração propriamente dita, na qual se misturam essas mídias, adaptando-as para melhor se relacionarem umas com as outras. A integração transforma várias dessas linguagens em um único conteúdo, composto de várias formas.
A partir dessa integração, surge um novo discurso narrativo. Antes eram só dois: o conteúdo em si e a sua forma. Agora, segundo LIESTOL (1997), levando em conta a interatividade do usuário (através do clique do mouse), deve-se pensar em possibilidades diversas desse conteúdo ser lido. Um discurso não-linear, que toma forma na medida em que o leitor faz suas decisões de acessar o conteúdo.
O site NYT é um exemplo claro de desenvolvimento multimidiático e de integração entre diversas narrativas jornalísticas. Um estudo de caso feito a partir do site mostra três conceitos principais os quais ele aborda: a transformação de dados em informação visual, ou seja, há uma intensa preocupação na disposição do conteúdo e não só simplesmente na sua apresentação tradicional; a infografia como ferramenta de análise da realidade; e, por fim, a incorporação de ferramentas interativas que permitem a personalização do conteúdo pelo usuário.
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Vídeo que mostra futuro possível da convergência e interação com o internauta:
Tomás Petersen, Erich Casagrande, Thiago Verney e Débora Puel de Oliveira
O Flash é o único que possibilita a integração entre as mídias existentes: o vídeo, representando a linguagem televisiva; o texto e fotos do impresso; o áudio como linguagem própria do rádio, etc. A partir disso abrem-se duas vertentes possíveis. A justaposição, conceito mais simples e utilizado, baseado apenas na colocação de várias mídias diferentes sem integração entre si.
Por outro lado, há a integração propriamente dita, na qual se misturam essas mídias, adaptando-as para melhor se relacionarem umas com as outras. A integração transforma várias dessas linguagens em um único conteúdo, composto de várias formas.
A partir dessa integração, surge um novo discurso narrativo. Antes eram só dois: o conteúdo em si e a sua forma. Agora, segundo LIESTOL (1997), levando em conta a interatividade do usuário (através do clique do mouse), deve-se pensar em possibilidades diversas desse conteúdo ser lido. Um discurso não-linear, que toma forma na medida em que o leitor faz suas decisões de acessar o conteúdo.
O site NYT é um exemplo claro de desenvolvimento multimidiático e de integração entre diversas narrativas jornalísticas. Um estudo de caso feito a partir do site mostra três conceitos principais os quais ele aborda: a transformação de dados em informação visual, ou seja, há uma intensa preocupação na disposição do conteúdo e não só simplesmente na sua apresentação tradicional; a infografia como ferramenta de análise da realidade; e, por fim, a incorporação de ferramentas interativas que permitem a personalização do conteúdo pelo usuário.
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Vídeo que mostra futuro possível da convergência e interação com o internauta:
Tomás Petersen, Erich Casagrande, Thiago Verney e Débora Puel de Oliveira
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