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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Interagindo com o jornalismo



Desde a criação da World Wide Web, a audiência mudou. A simples possibilidade e espaço para fazer comentários aumentou e deixa clara a relação existente entre o autor e o público. O leitor/espectador passou a ser valorizado a medida que o jornalista começou a ter um retorno mais direto do seu trabalho. Foi neste cenário que o jornalismo participativo começou, e conta com recursos como enquetes, participação direta do público no envio e elaboração de notícias, RSS, podcasts e outros.
Hoje, não são apenas blogs que utilizam do recurso de interatividade, sites como o Ohmy News e blogs de jornalistas reconhecidos ou de notícias são a representação da convergência de mídias e jornalismo colaborativo.
A interatividade nos sites e blogs não é algo novo, mas foi potencializado com a possibilidade de globalização que a internet trouxe para os meios de comunicação.
Segundo a autora Janet Kolodzy, a convergência é uma estratégia da mídia tradicional para voltar as raízes de informar o público e o jornalismo participatório e cidadão é também uma estratégia usada pelo público para fazer com que o jornalismo volte a essas raízes. É um ciclo.

*Foto: Home page do site Ohmy News International
* Camila Garcia, Luanna Hedler, Marcone Tavella, Murilo Bomfim e Felipe Pontes

Quando blogging e jornalismo não estão assim tão longe


Às vezes, blogueiros fazem jornalismo, e jornalistas fazem blogs, então, de acordo com a autora, a linha entre jornalismo e blogging pode ficar embaçada. Alguns blogs, feitos tanto por indivíduos quanto grupos, estão ligados à mídia tradicional.

O site de uma organização de notícias (O Globo, por exemplo) pode hospedar um blog (Blog do Noblat) ou até editá-lo. Outros blogs são completamente independentes (como o Midializado), enquanto outros (CHMKT) até linkam para sites tradicionais de notícias.

Assim, enquanto um pouco do blogging é jornalismo, muito não o é e nem inspira sê-lo. Ambos servem funções diferentes e valiosas dentro do novo ecossistema de mídia que está evoluindo.


*postado por César Soto, Vinicius Schmidt, Juliana Geller, Úrsula Dias, Hermano Buss

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A foto no ciberjornalismo

O jornalismo anterior à chegada da internet já utilizava amplamente um recurso que possibilitava a visualização das notícias: a fotografia. A chegada dos computadores e da "Grande Rede" fez com que este recurso facilitasse a acessibilidade, edição e compartilhamento. Um tema bastante discutido é a potencialização do uso de cores e da foto essencialmente jornalística, para tornar mais fácil a captação da informação, através de recursos mais visuais e menos texutais. A fotografia, apesar de atraente, caracteriza-se como um campo perigoso. A edição de baixa qualidade pode comprometer os elementos que a imagem dispõe e a composição da fotografia pode resultar em algo não jornalístico - uma imagem que não fala por si só. Uma boa foto deve ser informativa em cada detalhe, responder as perguntas de um leitor sobre a matéria e deixar poucas dúvidas. Quanto mais dispensável for a legenda, melhor é a qualidade da imagem.

A característica multimídia possibilita a representação do específico (ou o singular) e, concomitantemente, o inovador no exercício jornalístico. Bons exemplos são a ampliação do espaço para fotorreportagens, slideshows, e vídeos. A fotografia, aliada a outros tipos de recursos - tais como vídeos, áudios, design e hiperlinks - forma um conjunto de multimidialidades também inpensadas antes da web. O jornalismo se reinventa com as técnicas de interatividade e de proximidade com o público alvo, ainda em construção. Todos os recursos que adicionam ao texto informações audio-visuais tornam mais didáticos e acessíveis os conteúdos passsando a interagir com o usuário.

Nomes: Camila Garcia, Marcone Tavella, Murilo Bomfim e Vinícius Schmidt

Podcasting e Narrativas de tela

2. Dicas para um podcast:
a) Tenha algo para dizer, dividindo em partes - começo, meio e fim;
b) Determine a duração - é importante considerar quanto tempo as pessoas estarão interessadas em gastar ouvindo o seu produto;
c) Grave as entrevistas sempre que necessário - quando for incluir pontos de vistas diferentes, consiga autorização para publicá-los;
d) Música e sons naturais engrandecem o trabalho - use a voz natural do locutor, mas lembre-se que você vai precisar de inflexões diferenciadas, sem soarem falsas. Não é necessário um estúdio especial. No entanto, procure sempre um lugar quieto. Mantenha o microfone a doze polegadas da sua boca e sempre em sua posse;
e) Utilize softwares de edição específicos e converta o podcast para o formato de mp3. Publique em sites onde quer armazenar o arquivo e, se necessário, crie feeds para que as pessoas sejam notificadas sobre as atualizações;
f) Periodicidade - irregularidade nas publicações fazem a audiência perder o interesse.

4. Hoje em dia, uma narrativa não tem mais de ficar limitada a apenas uma mídia, principalmente em um meio como a internet, que é fértil em formas de se contar uma história. Ou seja, diversos exemplos (links) podem ser dados em uma mesma linha narrativa. Ao mesmo tempo, também podemos vislumbrar, quase paralelamente, diferentes versões de uma mesma história - em vídeo, podcast, texto - sem perder a base fundamental desta narrativa. Além disso, ainda abre-se a possibilidade de interatividade, onde um leitor/usuário pode criar sua própria versão do fato, ou comentá-lo.

Postado por César Soto, Diego Souza, Juliana Geller, Úrsula Dias e Wesley Klimpel

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O que seria Sistemas de Gerenciador de Conteúdos (CMS)?


Segundo a autora Carla Schwingel, no texto “A produção de conteúdos no ciberespaço” , Content Management Systems (CMS) é um sistema direcionado à administração e gerenciamento do conteúdo voltado para a publicação, para os processos de seleção, aprovação e edição dos conteúdos.

São divididos em livres e proprietários. Os livres são disponibilizados gratuitamente. Já os proprietários são produzidos por empresas para uso próprio ou que disponibilizam ao público por um valor.

São exemplos de CMS livres: Drupal, Joomla, Mambo, MediaWiki, Hermes CMS, Expression Engine, etc.

São exemplos de CMS proprietários: CoreMedia CMS, Milenium Cross Media, Notitia, Vinas, Vignette, Sherpa CMS, etc.

O Geeklog, por exemplo, é um programa para gerenciamento de conteúdo dinâmico da web e blogs, que permite a produção de páginas com mais eficiência e mais funcionalidades.

Este aplicativo é baseado em PHP/MySql, que funciona como um motor de blog, com suporte à audio, sindicatos de formatos múltiplos, proteção contra spam e outras ferramentas para você lidar com este tipo de conteúdo.

O programa tem uma funcionalidade interessente, que é a possibilidade de criação ou integração de plugins, o que aumenta, muito, o desempenho e o alcance dele.

Postado por Marcone Tavella, Úrsula Dias, Vinicius Schmidt e Wesley Klimpel.

WordPress vs. Blogger

A plataforma WordPress é uma das possibilidades para publicação de conteúdos online. Apesar de sua versão gratuita apresentar poucas opções para variação de template, suas ferramentas de configuração são mais flexíveis que as do Blogger, por exemplo.

Quanto à formatação de texto, o WordPress apresenta quase tantas opções quando o Word de maneiras mais simples que no Blogger. Regular o tamanho das imagens utilizadas no post é um dos recursos disponíveis no WordPress de maneira mais simples e mais completa que no Blogger. Em relação aos vídeos, as duas plataformas são semelhantes no modo de publicação.

As duas plataformas tem muitos usuários e desnvolvedores que produzem plug-ins com funções variadas, como feeds de Twitter e notícias, caixas de diálogo e de enquetes e quantificação e qualificação de visitas e cliques na página. Também disponibilizam ferramentas para moderação de comentários, classificação de posts em categorias e tags.

*Camila Garcia, Juliana Geller, Luanna Hedler, Murilo Bomfim

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Muda ou não?

O jornalismo na internet sempre causa polêmica, principalmente entre os próprios jornalistas. Afinal de contas, as notícias de “mais lidas” influenciam até onde nossa leitura e tempo gasto no site? E elas são realmente importantes?

Comparando duas páginas com muito acesso (folha.uol.com.br e r7.com.br) por 30 minutos, percebe-se a alternância entre as matérias mais acessadas, e até onde vai a influência do jornalismo colaborativo.

folha.uol.com.br
1. Equipes resgatam 47 sobreviventes após acidente de avião na China
2. Sobe para 49 número de sobreviventes resgatados após acidente na China
3. Acidente com avião da Embraer mata 42 na China, diz TV estatal
4. Equipes cavam 2º buraco para contato com mineiros presos no Chile
5. Avião colide na China com 91 a bordo; veja outros acidentes aéreos graves

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3. Equipes cavam 2º buraco para contato com mineiros presos no Chile
4. Lugo se submete a 1º teste de paternidade após escândalos de 2009
5. Polícia apreende mais de um quilo de urânio em garagem na Moldova

r7.com.br
1. Polícia prende mulher que envenenou "Usurpadora"
2. Marido de Wanessa causa estresse em Luciano
3. Totó expulsa Clara de casa a pontapés
4. Veja cenas da morte de Silvio em Ribeirão
5. DF: sorteio de virgindade termina em estupro

1. Totó expulsa Clara de casa a pontapés
2. Polícia prende mulher que envenenou "Usurpadora"
3. Veja cenas da morte de Silvio em Ribeirão
4. Marido de Wanessa causa estresse em Luciano
5. Câmera flagra acidente a mais de 160 km/h

*Publicado por Wesley Klimpel