Em 1998, o nome do novo computador da Apple deixou muita gente perplexa: iMac, o Macintosh para a Internet. Na época, qualquer PC novo já tinha condições de acessar a World Wide Web. O chefe da empresa, Steve Jobs, achou o nome sonoro e o "i" ficou. A vogal perdeu um pouco seu contexto no iPod, mas foi no iPhone que a letra chegou ao auge. A internet dos computadores está agora nos celulares. E nós, jornalistas, ganhamos com isso.
O iPhone é a representação da conectividade em qualquer lugar, característica do chamado jornalismo móvel. No artigo "Edição de imagem no Jornalismo Móvel", Fernando Firmino fala da ubiquidade dos dispositivos móveis, a "onipresença das tecnologias onde o computador desaparece nos objetos". Se uma bomba explode na frente de um repórter bem equipado, imagens e vídeos podem chegar ao editor em poucos minutos.
As possibilidades desse jornalista móvel só tendem a se expandir. Quer editar uma foto? There's an app for that [Existe um aplicativo para isto]. Quer enviar vídeos ao vivo do seu celular? É só baixar. As possibilidades aumentam com a boa vontade dos desenvolvedores de aplicativos e dos jornalistas.
Toda essa mobilidade só traz um problema: se você está conectado 24h, estará sempre "apto" a cumprir uma pauta e a cobrir um evento. Ficou irritado? Mande um email para steve@apple.com e reclame. Ou agradeça.
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