A convergência nas redações, consolidada em alguns conglomerados, como Clarín, The Guardian e, mais recentemente a Folha de São Paulo, abre espaço para uma discussão polêmica e inevitável. A criação de um novo ambiente de trabalho acaba exigindo mudanças no perfil profissional do jornalista. Pautar, apurar e escrever já não é suficiente. É preciso ter um amplo envolvimento com as ferramentas técnicas e digitais para "vender" um número cada vez maior de informações em plataformas diversas.
Há, contudo, certa resistência dos profissionais em abraçar um ambiente de polivalência midiática e funcional. Sua realidade é de uma mesma jornada de trabalho em carga horária, mas com maior volume de trabalhos. Há uma perda de qualidade e a substituição do profissional pelo estagiário, não protegido por direitos trabalhistas e mal remunerado, é constante.
A solução encontrada para driblar esta dificuldade foi a mesma apresentada pelos conglomerados citados acima. Redações integradas, com jornalistas que trabalham para um só meio.
Camila Garcia, Luanna Hedler, Murilo Bomfim e Felipe Costa
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